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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Número de atentados sobe para 39 em 14 municípios de SC


Última ação criminosa ocorreu neste domingo (3) em Camboriú.
Joinville, no Norte, é a cidade com o maior número de ataques.


Micro-ônibus escolar foi incendiado por volta das 2h de domingo (3) na cidade de Chapecó (Foto: Vanessa Nora/RBS TV)Micro-ônibus escolar foi incendiado por volta das 2h de domingo (3) na cidade de Chapecó 
Com o lançamento de um explosivo no pátio de uma delegacia de polícia em Camboriú, neste domingo (3), subiu para 39 o número de atentados registrados em Santa Catarina desde a última quarta-feira (30). O balanço, que abrange 14 cidades, é da Polícia Militar do estado. Entre as ações criminosas estão incêndios em ônibus e ataques a bases da Polícia Civil e Polícia Militar e carros particulares. Ao menos 20 suspeitos foram presos pela PM.
O último ataque ocorreu em Camboriú. Dois homens jogaram um amontoado de rojões de cerca de 20 centímetros em uma delegacia de polícia no bairro Monte Alegre. O material foi inutilizado pelo Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e ninguém ficou ferido. Até as 19h deste domingo (3) nenhum suspeito de partipar da ação havia sido localizado. O lançamento de explosivo é o terceiro atentado no município de Camboriú desde quarta (3).
Esta é a segunda onda de atentados em três meses no estado. Na primeira, em novembro de 2012, foram registrados cerca de 60 ataques em sete dias. Nenhum deles ocorreu em Joinville.

Os atentados voltaram a acontecer na noite de quarta com ataques a veículos e prédios públicos no Vale do Itajaí. Entre a noite de quinta (31) e a madrugada de sexta (1º), outros municípios registraram atentados. As regiões Sul e Norte também passaram a ser alvos dos criminosos. Em Joinville, ocorreram sete ataques na mesma noite, cinco deles a ônibus. Da noite de sábado até a madrugada deste domingo (3), o estado teve 11 novos casos de incêndios e ataques contra veículos e construções em várias regiões. Desta vez, o Oeste de Santa Catarina também foi afetado. Foram registrados ataques em Balneário Camboriú, Gaspar, Itajaí, Florianópolis, Palhoça, Camboriú, Criciúma, Maracajá, São Francisco do Sul, Joinville, Araquari, Chapecó, Laguna e em Jaraguá do Sul.Desta vez, esta é a cidade com o maior número de ocorrências: foram 11 atentados no município. Um jovem de 22 anos suspeito de participação nos crimes foi morto em confrontro com policiais na madrugada. Florianópolis, que há duas noites não registra incidentes, contabiliza oito atentados. Em função da redução do número de ataques na capital, a Polícia Militar da região decidiu, na tarde deste domingo (3), mandar reforços para outras cidades caso seja necessário. As solicitações serão avaliadas pelos oficiais superiores de plantão.
Polícia registra primeiro ataque a ônibus em Joinville, Santa Catarina (Foto: Pena Filho/Agência RBS)Polícia registra mais ataques em Joinville 
De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública, César Grubba, a suspeita é que as ordens estejam partindo de dentro dos presídios e sejam comandadas pela mesma facção criminosa que promoveu os atentados de novembro do ano passado.
A principal hipótese aventada é que os atentados estejam relacionados à transferência de presos e ao combate ao tráfico de drogas.
Segundo a Polícia Militar, assim como em 2012, os principais alvos são ônibus: 17 veículos de transporte coletivo foram incendiados em diversas cidades. Além disso, houve nove ataques a prédios das polícias Civil e Militar e do Departamento de Administração Prisional (Deap). Os outros 12 registros se resumem a ataques a outros prédios públicos e incêndios em carros, caminhões, lixeiras e pneus.
Segundo o núcleo de comunicação da Polícia Militar, serão mantidas as medidas de segurança e monitoramento nas cidades atingidas pelos atentados. De acordo com a corporação, o policiamento foi reforçado em todo o estado e as ações para conter os atentados criminosos são realizadas em conjunto com outros órgãos de segurança do estado.
Entre as medidas de segurança adotadas estão o aumento do efetivo nas ruas e barreiras policiais. Em Joinville e Florianópolis, são realizadas escoltas a ônibus. Na capital catarinense, os veículos de transporte coletivo circulam até as 22h. Reuniões devem ser realizadas pela PM para definir se haverá escolta nas outras cidades atingidas
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